quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O reencontro após a Roda de Histórias

Sábado passado comemoramos o Dia da Família Ueriri com duas Rodas de Histórias para os pequenos dessa escola tão bacana. A primeira foi para os bebês da creche e a segunda, para a escola. O encontro foi no Parque Lage, portanto nem preciso dizer que foi tudo lindo, né? Mas, o mais legal é rever as crianças na sala de aula depois de um momento de histórias desse. É uma satisfação tão grande esse reencontro, cheio de beijos, abraços e uma disputa pra sentar mais perto. Uns falam o quanto gostaram das histórias, outros se desculpam por não ter ficado o tempo todo na roda e outros ainda lembram de encontros mais antigos... Isso tudo acontece porque uma Roda de Histórias é um momento de partilha em grupo, onde trocamos de verdade emoções, olhares e até angústias. Dividimos sentimentos e isso faz com que nos conheçamos mais. Aliás, é mais que isso... é como se tivessemos, a partir daquele instante, um segredo em comum que só as histórias podem mostrar. E o melhor de tudo é o que acontece depois: eles querem mais e mais histórias!   

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Por que tem Rodas de Histórias que dão tão certo, hein?

Tenho alguns truques para que a Roda de Histórias dê certo, confesso. Criar um ambiente tranquilo, levar materiais e narrativas adequadas à faixa etária, olhar no olho, cantar (e mais alguns que eu prometo dizer na próxima oficina que vai acontecer em setembro!). Mas, o mais importante de todos eles eu digo sem ter a menor dúvida: o que faz uma Roda de Histórias dar certo é a presença verdadeira dos ouvintes. Não adianta estar ali sem prestar atenção, sem se deixar levar. Participar de um encontro de histórias é partilhar em grupo, trocar emoções, vibrar, sentir. 

Aí, vem a grande questão: Roda de Histórias em festas de aniversário dá certo? Depende. O local influencia bastante. Mas a presença dos adultos, muito mais. Ultimamente, fiz umas festas bem marcantes. Uma foi do João, de 2 anos, na sala da casa da avó, que pediu para esperar o avô chegar para começar as histórias (a família inteira participou). A outra, foi da Alice, de 1 ano, no Quintal Buffet Infantil (que lugar bom pra fazer Roda de História!). Entre mamadas e risadas, as mães cantaram o tempo todo! Teve também a do Tomás, de 2 anos, que adora passarinhos e adivinha... foi no Jardim Botânico, aquele lugar mágico. E a do Otto, que realmente ficou marcada no meu coração. A festa foi no Bichinho do Mato, um lugar lindo em Vargem Grande, com muito espaço e cheio de atrações bacanas e gostosas pras crianças. A Roda de Histórias ficou guardada pro final, antes do parabéns. Otto, de 2 anos, estava eufórico, participou intensamente de todo o encontro, com sua família vibrando atrás a cada música, cada reação do pequeno e cada fim de conto. Ao me contratar, a mãe do Otto perguntou se a irmã dele, de 8 anos, poderia contar uma história também, que ele adorava e tal. Achei ótimo e deixei o grande momento pro final. E olha... a carinha dele, da família, dos amigos e a vibração da Catherina de participar de tudo aquilo foram inesquecíveis. 
Olha só pra foto e diga se eu estou mentindo!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Desejo de comunicação

Escolher fazer Rodas de Histórias veio do meu desejo de comunicação, mas o que me moveu para que isso fosse adiante de verdade foi o desejo das crianças de se comunicarem. Sim, quando eu promovo uma Roda de Histórias eu pretendo sempre também promover a comunicação de cada um ali. Através da palavra, da emoção ou do gesto da criança. Porque ainda que eu peça silêncio, a criança vai se comunicar e se eu não perceber ou não corresponder corro o risco de perder o que ela tem a dizer. E que normalmente é muito importante. Estou aprendendo a cada dia que a criança tem muito a dizer o tempo todo, ou seja, ela se expressa brincando, brigando, se movimentando, quieta ou calada. Se ela não é correspondida, a comunicação não se completa e ela busca uma nova forma de expressão ou desiste. O mais triste é que nem sempre ela tem o tempo necessário para se expressar e estabelecer uma comunicação, porque às vezes ela se expressa de uma forma não muito aceita e é afastada do grupo, punida ou tolida. Eu vejo isso acontecer diariamente no ambiente escolar, por exemplo. Essa sensação de prazer que a criança busca tentando estabelecer uma comunicação verbal, pra mim, é a mesma que ela procura desde que nasce, através do não-verbal, das ações que visam a resposta da mãe. Quando a resposta demora a acontecer, o bebê estabelece mecanismos, ou seja, novas ações para o mesmo fim. Agora, se a resposta nunca ou quase nunca aparece, as ações vão se transformando em angústias que geram novas ações descontroladas e muitas vezes incompreendidas. Então, fica meu apelo: não deixe que ela desista.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Roda de Histórias para Bebês?

Quem foi que disse que bebês não podem ouvir histórias? Como já escrevi aqui antes, eu acredito que eles podem e devem ouvir histórias desde a barriga. Mas é claro que existem algumas dicas para que dê certo. Eu lembro que quando a minha filha era bem bebezinha, o pediatra dela que é muito bacana, me perguntou na final da consulta se eu tinha algo a "reclamar" da Maria Flor. Antes que eu falasse qualquer coisa, ele alertou: "Antes de você responder, vale lembrar que ela é bebê e bebê não gosta, por exemplo, de ir pra barzinho tomar chopp com amigos e nem assistir uma missa inteira.". Ou seja, esse tipo de reclamação não vale. A mesma ideia segue para a contação de histórias. Escuto com frequência: "ah, meu filho não fica parado" ou então "meu filho só gosta de música", ou ainda "ih, ele destroi todos os livros...". Claro, ele é bebê! Portanto, Roda de Histórias para Bebês soa estranho mesmo porque para que ela seja de verdade, tem que ser muiiiiito bem pensada e planejada. Com narrativas bem curtinhas, poesias, tudo muito rimado, com materiais próprios para os bebês mexerem, com livros adequados para que eles manipulem e com muita, mas muita música!
Ah, e só mais uma e importante dica: A presença de um responsável carinhoso e paciente é imprescindível para o sucesso do encontro. E sucesso nesse caso significa alegria. Se esses detalhes forem levados em conta, no final, os comentário mudam! "Nossa, ele adorou. Impressionante!".
*Esse mês tenho alguns bebês me esperando pra contar histórias: A primeira é a Luiza, que vai fazer 2 anos e adora histórias de lobo mau.Aguardem as fotos!

domingo, 13 de maio de 2012

Roda de Histórias no Quintal!

Poucas casas de festas são acolhedoras e oferecem uma festa tranquila para os convidados e as crianças. São nessas casas que uma Roda de Histórias funciona bem. Ontem foi dia de contar histórias na Quintal Buffet Infantil, que sou fã (http://www.quintaleventos.com.br/). Infelizmente, algo muito triste aconteceu minutos antes de eu entrar na casa. Parei o carro para pedir informação ao segurança da casa e um homem, no carro de trás, ficou extremamente alterado, xingou, gritou e ameaçou sair do carro. Isso porque a minha parada não durou 20 segundos. Além do mais, havia uma senhora no carro à minha frente tirando um bebê da cadeirinha. Depois que andei com o carro, o trânsito parou de novo 5 metros a frente. Ou seja, a minha parada realmente em nada atrapalhou a vida dessa pessoa grosseira que tristemente cruzou o meu caminho. Bom, eu trabalho sorrindo, sou intensa no que faço e me entrego numa contação de histórias, fiquei bem preocupada com isso. Entrei, ainda nervosa, tomei um copo de água, fui ao banheiro lavar o rosto e pedi forças para começar. Parece que deu certo, uma menina chamada Clarisse, de nove anos, sentou ao meu lado pra ajudar. Detalhe, a roda era para os pequeninos e, normalmente, os mais velhos ficam pouco tempo comigo. Dessa vez foi diferente, eles até mudavam de lugar mas os olhos ficavam grudadinhos nas histórias... As pessoas iam chegando na festa e sentavam, a aniversariante mamava e me olhava de rabo de olho e quando a música era interessante pra ela, parava e sorria. Nunca recebi tantos elogios numa única festa, nunca entreguei tantos cartões e nunca tive tanta certeza de que as pessoas boas, de boas intenções, que estão aqui pra doar amor são protegidas!

Roda de Histórias no Jardim Botânico

Por motivo de obras, o Café Botânica, do Jardim Botânico, não está marcando muitas festas esse ano e meu coração anda apertadinho de saudade. Eis que recebo uma ligação, no meio da semana, de uma mãe querida chamada Cristina: "Giovana, você fez uma Rodinha pra minha filha no ano passado. Agora chegou a vez do meu filho e vou fazer no Jardim Botânico!". Mas, é claro que vou! Chega um compromisso pra lá e outro pra cá, arruma a agenda direitinho e vamos à festa do Lucca. Quando chego lá, pra minha surpresa, as crianças me reconheceram e disseram imediatamente: "Trouxe o saci?". Claro que o saci foi, a mãe já tinha me alertado que eles curtiram muito da outra vez e sugeriu até repetir a brincadeira de caçar, agora dando pra eles (pq eu só posso emprestar, rs) como lembrança da festa, a lente e a lanterna. Adorei e matei a saudade. Pra mim, de verdade, aquele lugar é mágico!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Roda de Histórias e a Autonomia

Mês de abril é o mês do livro. Mês de comemoração nas escolas. Esse ano, fui convidada a fazer dois grandes eventos: no Colégio Imaculado Coração de Maria e no Centro Educacional Estação Futuro. E Roda de Histórias em colégio normalmente é assim: várias sessões, vários grupos, muitas crianças, grupos grandes... Uma ótima oportunidade de trabalhar a autonomia com eles. Sim, porque uma Roda de Histórias exige concentração, participação, respeito ao companheiro, à contadora, ao espaço físico, aos materiais, etc. Primeiro, eles devem saber o que vai acontecer (na verdade, primeiro, quem deve saber o que vai acontecer são as professoras, claro. Mas, isso nem sempre acontece). Devem saber que contação de histórias não é teatro, nem teatrinho, nem recreação... Depois, é importante que eles saibam como se comportar para não atrapalhar o resto do grupo, já que não cabe à contadora ficar chamando a atenção. Ah, e que isso não significa que eles não podem falar, se expressar, contar histórias também. Por último, reservar um ambiente acolhedor para que as crianças se sintam bem durante o evento é essencial. Exigir que elas fiquem de "pernas de chinês" e em roda durante 45 minutos nem sempre é confortável para todas. Essa preparação inicial numa conversa prévia é bom pra todo mundo. A escola cumpre o seu papel, oferecendo um momento bacana para os alunos; e o profissional fica feliz por saber que de verdade a mensagem foi passada.  É bom demais, pra gente que conta histórias, ver que no final ninguém quer ir embora! (Já ia esquecendo uma dica muito boa, repare na intervenção das crianças na hora da história. Isso dá pano pra manga e pode ser tema de trabalho para um ano inteiro!)

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Uma Roda de Histórias Bem Colorida para a Maya!

No último domingo, a Maya teve uma Roda de Histórias pra ela e pros amigos! E o que é mais legal é que ela só estava completando 1 aninho... Nessa idade, eles sentam, levantam, cantam, se sacodem com a música, querem bater no pandeiro e me olham de verdade cada vez que eu mudo a entonação. Normalmente, as mães ficam ansiosas para saber se vai funcionar, porque uma Roda de Histórias para bebês, convenhamos, é bem duvidosa. Só que uma Roda de Histórias para bebês não é feita só de histórias, é feita de sons, objetos, canções, versinhos... e feita de gente, que troca olhares, que brinca, que quer pegar tudo, experimentar, cantar, dançar. Por isso, eu acho que dá certo quando as mães sentam junto, estimulam o bebê a participar e participam também. Adivinha qual foi a criança que ficou comigo do começo ao fim dessa roda? Acertou quem disse que foi aquele menino cujo a mãe também ficou e foi a primeira a responder quando eu perguntei na canção da formiguinha... "Cadê o pé?" ;o)
Parabéns Maya, Parabéns Patricia... a festa estava linda!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

É conversando que a gente se entende

Normalmente, uma roda de histórias começa quando todas as crianças se calam. Quando sou eu a contadora, a roda começa quando todas as crianças já falaram. Isso porque o meu objetivo é incentivar a comunicação e a expressão deles. Foi com esse bate-papo inicial que eu descobri que a mãe de João e Maria não aparece na história porque já morreu e virou estrelinha, assim como o avô da menina de 3 anos que concluiu. Também ouvi que a mamãe urso, da história da Cachinhos Dourados, era médica e pude desfazer a confusão: "Médica?" "Sim, Giovana, o papai-urso é grande; o bebê urso é pequeno e a mamãe-urso é médica." "Ah, tá... média!". E a preocupação do mais levado em dizer que a "missão" da história é não mexer nas coisas dos outros sem pedir.
No ambiente escolar, nem sempre as crianças são ouvidas, infelizmente. E logo na educação infantil, onde elas estão aprendendo a se comunicar... uma pena. Acho que isso acontece porque às vezes é muito conteúdo, muita atividade pra fazer (apesar de não entender qual atividade seria mais importante do que conversar). Às vezes, porque é preciso se manter num status de professor, coisa de 1940 ou de problema pessoal. Às vezes, é porque "é só criança" e maternal é pura perda de tempo pra quem tem faculdade (ouvi isso essa semana!). Enquanto isso, sigo vestindo a camisa de que a criança merece todo o ouvido e respeito do mundo. Em qualquer idade! E por isso sigo sendo a professora E.T., que deixa a turma falar, cantar e dançar. Devo ter a maior fama de professora que não sabe controlar a turma. Por mim, tudo bem! Meu objetivo é outro, e não tem a ver com controle. Tem a ver com autonomia e imaginação.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Inclusão ou exclusão?

A educação ainda é um caminho novo pra mim e o ambiente escolar mais ainda. Desde que me aventurei por esse caminho, sigo a minha responsabilidade de estudar, pesquisar, experimentar e trocar com os mais experientes. Como estou nos colégios uma vez por semana, tento participar e ajudar como posso e como a minha limitação me permite na vida dos alunos. Mas, foi na Colônia de Férias que fiz esse ano que pude perceber de verdade, na prática, o que o assunto "inclusão" significa. Para mim ficou muito claro, inclusão não é aceitar o aluno com alguma questão específica no grupo. Inclusão é estar preparada para este aluno e fazer com que ele se sinta feliz e seguro nesse grupo. Isso significa, na maioria dos casos, ter um ambiente adequado, um profissional disponível, auxiliares bem dispostos e pacientes, e por aí vai. Caso algum desses itens não exista, ou não é possível aceitar a criança, ou é preciso sinalizar claramente à família que aquela criança necessita de um acompanhamento a mais... Pronto, problema na certa! Se a Globo fala que ter cidadania é fazer inclusão social, quem é você pra dizer que não pode aceitar? E que família está disposta a ouvir, de um educador, um relatório social desagradável do filho? Forçar a barra nesses casos é o pior caminho e o que mais acontece. Vou dar um exemplo simples e rápido. Estava eu dando aula para crianças do integral (de várias idades) no outro dia, aí chega a professora do maternal (que é uma ótima profissional) com dois pequeninos que nunca me viram antes. Deixou eles na sala e saiu. Os dois, óbvio, abriram o berreiro. Mas, ela não tinha opção, o resto da turma estava lá em cima esperando. Eu, sozinha, inclui um deles. O outro ficou desenhando. Outra historinha aconteceu hoje, num bate-papo após a aula com uma professora que conheci há pouco, mas para quem já tenho muitos elogios. Ela disse "pois é, tá claro que ele tem alguma questão. Fala muito pouco, não interage e acompanha muito pouco o grupo. Infelizmente, a mãe não quer ver. Está preocupada que ele não aprende as vogais. Mas o que são as vogais? Isso é o de menos..."
Sim, o tema está na moda. Virou até enredo de escola de samba este ano. Sim, o tema é sério, há vários artigos acadêmicos muito interessantes sobre ele. Não, nem todas as escolas estão preparadas para isso.

domingo, 4 de março de 2012

E se a criança quiser interromper a história?

Vai começar o treinamento de 2012 para os novos volutários do projeto Viva e Deixe Viver. Mais um ano que vou preparar as oficinas para os contadores de histórias em formação. Isso me deixa muito feliz. Primeiro, porque a cada ano recebemos mais interessados e segundo, que são interessados mesmo. A oficina é deliciosa, as pessoas perguntam bastante, tem sempre muitas dúvidas, trazem material para discussão... muito legal. Sei que mais uma vez terei que responder a pergunta que me fazem em todos os encontros: E se a criança quiser interromper a história?

Bom, eu vou responder aqui, hoje, contando um episódio que aconteceu comigo na sexta-feira passada. Eu tenho uma turma, na escola que estou com um projeto as sextas, que é bem participativa. Eles não querem só dar boa tarde antes da história, eles sempre querem contar alguma coisa. (Meu projeto existe para incentivar a comunicação e a expressão da garotada, e quando isso acontece desde o ínicio da aula, é bom demais). Mas, como não dá pra ficar só contando novidade, chega um momento que eles precisam se calar para a história do dia começar. Isso até acontece, mas normalmente sou interrompida porque algo na história desperta algum sentimento, alguma memória que eles precisam expor. Eu me preparo pra isso. Dessa vez, foi assim... estava eu contando a história de Tom Jobim, pegando gancho no aniversário da cidade. Quando comecei a falar do Jardim Botânico, onde Tom adorava ficar, uma menina de 4 ou 5 anos começou a narrar, com detalhes, a apreensão de animais silvestres pela polícia federal no sítio de Rogério Andrade. Ela falou da situação em que se encontravam os animais, como a polícia agiu, o aspecto físico do responsável e o que tinha acontecido com ele. Os outros alunos ficaram revoltados! Um sugeriu virar um super herói e prender o homem, o outro sugeriu matá-lo e uma outra sugeriu pegar dois chinelos grandes e pesados para bater nele, assim como os do pai dela... (?)

Bem, daí já dá pra concluir por que a minha intenção é criar uma roda de histórias em que as crianças realmente participem. No meu caso, é muito importante que eles tenham espaço para se expressar. Muitas vezes, a história (que você levou para contar) acaba ficando em segundo plano, mas por um bom motivo. Até porque outra história acaba aparecendo...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

E o seu filho? Vai fazer o que em janeiro?

Janeiro chegou e o desespero também. Férias é bom, mas criança quer atividade e todo dia em casa não dá, né? Quer uma dica de férias perfeitas? Programe-se! Todo janeiro é igual, mas seu filho muda. O gosto dele também, o tempo de percepção e de concentração nas atividades, os amigos... por isso, o segredo para ter umas férias legais é o mesmo do presente de natal: fique atento ao gosto dele! Se antes de comprar um presente grande e caro ou igual ao do vizinho você pensa na criança e compra o presente que ela realmente gostaria de ganhar, o sucesso é garantido. Com as férias, é exatamente a mesma coisa. Antes de matricular o filhote na colônia de férias do filho da sua amiga, procure o que realmente o agrada. Tem colônia pra todos os gostos e idades. Eu sempre recomendo para os pequenos, aquelas de grupo pequeno com uma proposta bem definida. Os maiores gostam de mais espaço ou de desenho ou de cinema... Tem de tudo, mas é preciso tempo pra procurar. O que não dá é deixar o mês entrar e sair ligando pra deus e o mundo em busca de ajuda.