quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Vou ali contar a história da Rapunzel e já volto

No início da noite eu recebo a ligação do meu marido: "já estamos indo para a natação e você onde está?" "eu tô andando aqui no meio do Largo dos Leões procurando uma rua." "Ué, mais você não tem que ir pro Largo do Machado?" Respondo eu, já rindo: "Sim, às sete. Ainda são seis horas e eu vim aqui rapidinho contar uma história". Depois de um sonoro "garotaaaa, tá maluca? Como você consegue inventar mais coisa para fazer nesse dia?" eu preciso confessar que não resisto a um pedido para contar uma historinha... Dessa vez foi da professora de balé da minha filha. Esse ano a apresentação de fim de ano tem como tema "contos de fadas" e hoje era uma aula especial de criação de cenário com alunas de outra turma. Ela pediu pra eu contar a história da Rapunzel e eu fui, claro. Não tinha a menor ideia de quem encontraria por lá, só sabia que eram meninas de 6 anos, que já conheciam a conto. No caminho, fiquei então pensando como deixar o clássico com a minha cara... e coloquei uma musiquinha de Luiz Gonzaga ao som do triângulo. Foi muito bacana e as mini bailarinas gostaram. Isso tudo pra dizer que pra mim, contar histórias é tornar um momento especial, é trocar emoção e sentimentos, é olhar no olho e conhecer a fundo cada ouvinte que participa mesmo que por pequenos minutos, é ver avó se emocionar, é ver filha no colo de mãe que canta junto, é ver professora sorrindo de amor. Como posso negar uma coisa dessas? Como? Me diz!



 

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